Poesia sim...

EsperançaTantas formas revestes, e nenhuma 
Me satisfaz! 
Vens às vezes no amor, e quase te acredito. 
Mas todo o amor é um grito 
Desesperado 
Que apenas ouve o eco... 
Peco 
Por absurdo humano: 
Quero não sei que cálice profano 
Cheio de um vinho herético e sagrado.    

Miguel Torga, in 'Penas do Purgatório'

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Livro da semana: "Um problema muito enorme"

Lenda de Celorico de Basto : “Justiça popular...na Villa de Basto"

Livro da semana: "Cinzas de Sabrina"