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A mostrar mensagens de dezembro, 2012

Livro da semana: "O agente da Catalunha"

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O Agente da Catalunha de Cesário Borga Edição/reimpressão: 2012 Páginas: 292 Editor: Editorial Planeta   Sinopse Quando a Europa é surpreendida pelo começo da guerra civil de Espanha e, inconsciente, prefere manter-se à distância, não percebendo que faiscava ali o negrume nazi, a Catalunha vive momentos de entusiasmo e é apontada como um farol de esperança ao derrotar as tropas franquistas. Jorge, o português, torna-se Jordi, o miliciano, e encontra nas barricadas, mais do que uma razão de viver, uma razão de amar a liberdade na figura de Alba - a bela e indomável guerrilheira catalã, mulher livre como o vento e que nenhum homem ou lei parecem poder alguma vez vergar. Enviado de novo à sua Lisboa natal numa missão de destruição do fascismo e da aliança política entre Franco e Salazar, Jordi volta a ser Jorge e, entre explosivos, flores e um plano de atentado ao ditador português, descobre-se prisioneiro de Isaura, cuja aparente doçura mal esconde uma obstinação e

Livro da semana: "O bairro da estrela polar"

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O Bairro da Estrela Polar de Francisco Moita Flores Edição/reimpressão: 2012 Páginas: 352 Editor: Casa das Letras     Sinopse Diana nasceu no bairro da Estrela Polar. Algures em Lisboa. Um daqueles bairros cercado por estradas com muito movimento, isolado da cidade, voltado sobre si, feito de gente que veio de todos os lados do mundo. No Estrela Polar existe o café Futuro de Portugal, dirigido pelo Bazófias, carteirista reformado, burlão de grandes talentos. É aqui que se reúne a quadrilha agora encabeçada por Diana, líder conhecida como a «Robin dos Bosques», que rouba aos ricos para dar aos pobres. Comandados pela bela Diana, Tosta Mista, Zé Cigano, Francisquinho, Batman, Clara, Manela e Paulo monopolizam o tráfico de droga no bairro, deixando a polícia sempre desorientada, e organizam-no para que o crime seja actividade rentável para sair da crise. Quanto mais não seja para financiar a organização do arraial de recolha de fundos para a construção do centro socia

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Livro da semana: "Novembro"

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Novembro de Jaime Nogueira Pinto Edição/reimpressão: 2012 Páginas: 512 Editor: A Esfera dos Livros   Sinopse O que faz correr Eduardo Pinto de Vasconcellos para a sede semi-clandestina de uma organização nacionalista nas vésperas de exames decisivos? E que sombras carrega o pai, Henrique, ex-voluntário na Guerra de Espanha e banqueiro internacional? O que move Alexandre, intelectual, romântico, tímido e revolucionário? No Verão de 1973, a História está a preparar-se para tomar conta das histórias destes homens e das mulheres que amam levando-os por Lisboa, Madrid e Luanda na torrente da conspiração, da revolução e da contra-revolução, até ao Inverno de 1975. Os heróis de Novembro agem, lutam e amam sabendo, à partida, que a sua empresa é necessária mas em grande parte fútil. Vivem a história de uma outra geração de 68, que também tinha 20 anos no 25 de Abril. Novembro não é um livro de História, é um romance que se lê como um romance, um xadrez de personagens, lug

Poesia sim...

Voz de Outono Ouve tu, meu cansado coração, O que te diz a voz da Natureza: — «Mais te valera, nú e sem defesa, Ter nascido em aspérrima soidão, Ter gemido, ainda infante, sobre o chão Frio e cruel da mais cruel deveza, Do que embalar-te a Fada da Beleza, Como embalou, no berço da Ilusão! Mais valera à tua alma visionária Silenciosa e triste ter passado Por entre o mundo hostil e a turba vária, (Sem ver uma só flor, das mil, que amaste) Com ódio e raiva e dor... que ter sonhado Os sonhos ideais que tu sonhaste!» — Antero de Quental, in "Sonetos"

Livro da semana: "O verdadeiro ator"

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O Verdadeiro Ator de Jacinto Lucas Pires Edição/reimpressão: 2011 Páginas: 200 Editor: Cotovia   Excerto "Não há nem um gesto, a mínima sugestão de violência. Só o peso da multidão portuguesa, de braços para baixo, corajosos ombros contra as portadas institucionais. Nem uma palavra mais dura sequer, apenas uns milhares, um milhão, de almas usando o peso da maneira mais sóbria. Ombros, testas, coxas, imaginem. Começa.»

Poesia sim...

Hino à Razão Razão, irmã do Amor e da Justiça, Mais uma vez escuta a minha prece. É a voz dum coração que te apetece, Duma alma livre só a ti submissa. Por ti é que a poeira movediça De astros, sóis e mundos permanece; E é por ti que a virtude prevalece, E a flor do heroísmo medra e viça. Por ti, na arena trágica, as nações buscam a liberdade entre clarões; e os que olham o futuro e cismam, mudos, Por ti podem sofrer e não se abatem, Mãe de filhos robustos que combatem Tendo o teu nome escrito em seus escudos! Antero de Quental, in "Sonetos"