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Livro da semana: "A casa do pó"

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A Casa do Pó de Fernando Campos Edição/reimpressão: 2011 Páginas: 468 Editor: Alfaguara Portugal Sinopse Plano Nacional de Leitura Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura. Romance histórico nas rigorosas reconstituições factuais e locais, no recorte de muitas figuras que atravessam a cena, ficção na intriga e no delineamento de personagens inteiramente criadas ou apenas recriadas,  A Casa do Pó  tem como pano de fundo um drama ocorrido em Portugal, no século XVI, protagonizado por membros da mais alta nobreza das cortes de D. Manuel I e D. João III.  Drama envolto em mistério, teve o condão de apaixonar a opinião pública da época e de inflamar a pena de escritores coevos ou posteriores.  A Casa do Pó  lança sobre os factos uma curiosa hipótese que, não podendo ser mais do que isso à míngua de documentos, é verosímil, hábil e logicamente tecida. A acção estende-se por Portugal, Espanha e toda a bacia mediterrânica dominada por Venezianos e Tu

Livro da semana: "Mães e filhas com história"

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Mães e Filhas com História de  Fátima Lopes Edição/reimpressão:   2013 Páginas:  280 Editor:  A Esfera dos Livros Sinopse O amor entre uma mãe e uma filha pode ser vivido e sentido de diferentes formas. Pode ser um amor incondicional. Um amor abnegado. Um amor cúmplice, baseado na mais profunda amizade. Um amor temeroso ou respeitador. Castrador ou potenciador. Foi na procura destas diferentes formas de amor que Fátima Lopes enveredou pela História, para descobrir estas Mães e Filhas. Catarina de Bragança foi Rainha de Inglaterra, mas sempre viveu na sombra da sua poderosa e demasiado exigente mãe Luísa de Gusmão. Beatriz será um peão nas mãos da sua mãe Leonor Teles cuja principal lição que deixou à filha foi que se deve conquistar o poder, sem olhar a meios. D. Maria II assistiu ao sofrimento da sua adorada mãe, maltratada pelo marido e jurou a si própria não seguir o seu exemplo. Seria uma mulher independente e teria um casamento feliz e respeitoso. D. Mariana Raim

Poesia sim...

Floreça, fale, cante, ouça-se e viva A portuguesa língua, e já, onde for, Senhora vá de si, soberba e altiva. Se tèqui esteve baixa e sem louvor, Culpa é dos que a mal exercitaram, Esquecimento nosso e desamor. Mas tu farás que os que a mal julgaram E inda as estranhas línguas mais desejam Confessem cedo, ant’ela, quanto erraram. E os que depois de nós vierem vejam Quanto se trabalhou por seu proveito, Porque eles pera os outros assi sejam. António Ferreira,  Poemas Lusitanos,  notícia histórica e literária, selecção e anotações de F. Costa Marques, Coimbra, Atlântida, 1961, pp. 97-98 Texto (adaptado) de Maria Helena da Rocha Pereira, "Elogios da Língua Portuguesa", in  Máthesis 15,2006 257-27

Livro da semana: "A Baía dos Tigres"

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A Baía dos Tigres de Pedro Rosa Mendes Edição/reimpressão: 2010 Páginas: 400 Editor: Dom Quixote Coleção: Autores de Língua Portuguesa Sinopse Pedro Rosa Mendes, repórter galardoado do "Público", partiu em Junho de 1997, com uma bolsa de criação literária do Centro Nacional de Cultura, mochila às costas, máquina fotográfica e gravador, para uma viagem de Namibe, ao sul de Angola, onde se situa a Baía dos Tigres, a Quelimane, Moçambique, atravessando o continente Africano de costa a costa, à semelhança de Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens, por picadas, rios e caminhos de ferro. Regressaria três meses e meio depois desta viagem, carregado de histórias bastantes diferentes das que aqueles exploradores certamente encontraram. Histórias de ódio e de horror, de crueldade, num continente onde uma guerra sem fim à vista, tem vindo a aniquilar cada vez mais gente. Em mais de quatrocentas páginas, "Baía dos Tigres" é um relato dessas histórias, como diz A

Livro da semana: "O intrínseco de Manolo"

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O Intrínseco de Manolo de  João Rebocho Pais Um romance mágico sobre o Alentejo. Edição/reimpressão:  2012 Páginas:  176 Editor:  Editorial Teorema Sinopse Na aldeia alentejana de Cousa Vã - vizinha da espanhola Ciudad del Sol - o nome de Manolo anda nas bocas escancaradas dos que passam as tardes na tasca a aviar minis, quiçá para que ninguém repare no que realmente se passa em suas casas - e talvez seja melhor assim. É, porém, facto indesmentível que Maria tem o hábito de desaparecer às sextas-feiras - e isso basta para que a mediocridade omnipresente faça do marido um adornado e da chacota um estranho alívio para a dureza dos dias. Manolo refugia-se do falatório acusador à sombra de uma azinheira secular, único ser vivo com quem pode dividir agora as suas mágoas; e, embora certo da virtude da sua Maria, não ignora a missiva que o carteiro lhe deixou em casa nessa manhã e que trazia - pois é - remetente espanhol… No jogo repetido que é o dia-a-dia dos lugares pe

Boletim Informativo maio 2014

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