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A mostrar mensagens de março, 2019

Livro da semana: "Nina mina de ouro"

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Nina Mina de Ouro de  Vítor da Rocha   Edição ou reimpressão:  12-2009 Editor:  Mosaico de Palavras Páginas:  456 SINOPSE Em  Nina Mina de Ouro  seguimos a vida da suburbana Nina, que, graças à mais-valia dos seus dotes físicos, consegue alcançar o éden moderno – carro topo de gama e conta bancária robusta. Ainda que pelo caminho se vá despindo de tudo – ideais, marido, filha, mãe, amigos, simples objectos sem valor que só atrapalham a subida. É todo um modo de vida, ritmado pelos humores das coisas, das terras e das casas e pelas vozes dos vizinhos, que vai ficando para trás das costas da personagem, na sua impávida cavalgada para um objectivado além dourado.  Na verdade, sempre houve destes crentes (in)felizes e afortunados no percurso da Humanidade. Mas eram apenas minúsculos grãos de areia no meio do enorme e amorfo oceano composto de honesta e desventurada arraia-miúda. Hoje, são mais que as mães, a ponto de se terem constituído em ideologia ou religi

Dia do Livro Português

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O  Dia do Livro Português  é comemorado em  26 de março . A data foi criada pela Sociedade Portuguesa de Autores com o intuito de destacar a importância do livro, do saber e da língua portuguesa em todo o mundo. Foi escolhido o dia 26 de março para esta celebração pois foi neste dia, em 1487, que se imprimiu o primeiro livro em Portugal: o “ Pentateuco ”, em hebraico. Ele saiu das oficinas do judeu Samuel Gacon, na Vila-a-Dentro, em Faro. Já o primeiro livro escrito em português foi impresso no Porto, dez anos depois, em 4 de janeiro de 1497. Produzido pelo primeiro impressor luso, Rodrigo Álvares, o livro tinha o título de “ Constituições que fez o Senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto ”.

Livro da semana: "Um amante no Porto"

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Um Amante no Porto de  Rita Ferro   Edição ou reimpressão:  04-2018 Editor:  Dom Quixote Páginas:  224 SINOPSE Uma história vibrante, escrita à desfilada, que segue a vida de Álvaro, um rapazinho do Porto, nascido de uma família burguesa da classe média, desde a escola primária até ao ensino universitário, passando pelas festas, o encontro com os  meninos da Foz , o hóquei em patins e as bandas musicais do seu tempo, a paixão pelos cavalos e pelas mulheres, os grupos de estudantes e a Mocidade Portuguesa, até ao dia em que, já divorciado, encontra Zara, uma lisboeta livre, impetuosa e indiscreta, vinte anos mais nova, que pressente nele, por trás da aparente candura da sua história, uma verdade obscura que dificilmente aceitará.  Uma relação dura, sobressaltada e passional, feita de incerteza, de traição e de devassa, em que o amor se degrada com a desconfiança e onde quem esconde pode não encobrir tanto como quem indaga.  Um Amante no Porto  é mais um sur

21 de Março - Dia Mundial da Poesia

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Lenda de Celorico de Basto : “Justiça popular...na Villa de Basto"

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"Na sede da povoação da pequena Vila de Basto, moravam duas irmãs, órfãs, padeiras de profissão e muito bonitas. A mais velha chamava-se Guiomar, de trinta anos, já viúva de um carpinteiro. A mais nova chamava-se Aldonça, não tinha mais de dezoito anos, ainda solteira e estava prometida a Sancho Meleiro, um negociante de cereais e moço de bons costumes. Acontece que o alcaide apaixonou-se pela irmã mais nova, a Aldonça, fazendo-lhe permanentemente propostas indecorosas, mas sem nunca ter sido correspondido aos seus desejos, pois esta jovem já tinha decidido casar com o Meleiro. Decidido que estava o casamento, era necessário pagar o tributo que, segundo a tradição local, há muito tinha substituído o antigo e já caduco direito consuetudinário (usos e costumes) dos senhores da terra poderem “usufruir” as noivas antes dos maridos…Efectivamente, o “direito da pernada”, que consistia no privilégio da “prima noctis”, já tinha caído em desuso há muito tempo. Quando os dois se d

Livro da semana: "Recados da alma"

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Recados da Alma de  Bento Balo i Edição ou reimpressão:  05-2018 Editor:  Ideia-Fixa Páginas:  370 SINOPSE Um jovem jornalista recebe papéis de um velho comerciante durante a cobertura à operação de salvamento de vítimas das cheias do vale do rio Save. Durante a leitura, o jornalista descobre nos papéis já amarelecidos autênticos retratos de várias vidas: o ambiente agitado de Lourenço Marques; o calor suburbano ao redor; a electrizante dinâmica dos bailes nocturnos (dos juke boxes aos gira-discos de 45 rotações).  Os terríveis «mabandido» estão à solta semeando pânico: «você é mufana de quem?» - perguntam. Há troca de mensagens subversivas. Fala-se à boca pequena dos rapazes de Mondlane e Machel. Do futuro.  Mafalda e Eugénio revelam o seu amor num golpe inesperado, que acaba transformando as suas vidas no frenesim do 7 de Setembro e 21 de Outubro. Almas estilhaçam-se e espalham-se pela metrópole. Há revelações surpreendentes. A deusa «Afrodite» conspirará

Semana da Leitura

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Sophia - centenário

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Semana da Leitura: "Hoje leitor, amanhã leitor"

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Livro da semana: "Não há inverno sem lágrimas"

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Não há Inverno sem Lágrimas de  Anabela França Pais   Edição ou reimpressão:  10-2016 Editor:  Chiado Books Páginas:  354 SINOPSE "Não Há Inverno Sem Lágrimas é um romance sustentado no drama de um homem que contraiu a doença da sida e que, ao sabê-lo, se defronta entre a angústia, o desespero, o desânimo, a desesperança, a discriminação social e o amor que o une à colega, que foi sua aluna e por quem se apaixonou. A autora, que tem estudado esta doença, em colaboração com médicos especialistas, associa a realidade à ficção, adoçando ou relativizando o espectro do mal, pela grandeza de amar. No percurso de dez anos persiste uma cadeia de valores que se entrecruzam entre o factor social, a própria lei, a liberdade condicionada e o irresistível poder da paixão, esta caucionada pelas condicionantes que a sociedade e a doença colocam, que prejudicam e quase inviabilizam a riqueza de amar. Entre as vozes de carinho e estímulo persistem os preconceitos e indec

Livro da semana: "Jogos de raiva"

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Jogos de Raiva de  Rodrigo Guedes de Carvalho   Edição ou reimpressão:  05-2018 Editor:  Dom Quixote Páginas:  448 SINOPSE Um homem levanta a voz acima da algazarra de conversas. E pede que ponham mais alto o som do televisor do restaurante. É então que todos reparam no que ele vê. Não percebem ou não acreditam. E na rua, no bairro, na cidade, no país, homens, mulheres e crianças vão-se calando. Está por todo o lado, a imagem horrível e hipnotizante. O homem que pediu silêncio leva as mãos à cara e pensa: como chegámos aqui? A era da comunicação global trouxe inimagináveis maravilhas. Partilhas imediatas de ensinamentos, denúncias e solidariedades. Mas permitiu também que saísse das cavernas uma realidade abjecta. Insultos, ameaças, ironias maldosas. Nunca, como hoje, a semente do ódio foi tão espalhada.  É sobre este pano de fundo que se conta a história de uma família. Três gerações a olhar para um futuro embriagado num estado de guerra. Uma família que e