"Na sede da povoação da pequena Vila de Basto, moravam duas irmãs, órfãs, padeiras de profissão e muito bonitas. A mais velha chamava-se Guiomar, de trinta anos, já viúva de um carpinteiro. A mais nova chamava-se Aldonça, não tinha mais de dezoito anos, ainda solteira e estava prometida a Sancho Meleiro, um negociante de cereais e moço de bons costumes. Acontece que o alcaide apaixonou-se pela irmã mais nova, a Aldonça, fazendo-lhe permanentemente propostas indecorosas, mas sem nunca ter sido correspondido aos seus desejos, pois esta jovem já tinha decidido casar com o Meleiro. Decidido que estava o casamento, era necessário pagar o tributo que, segundo a tradição local, há muito tinha substituído o antigo e já caduco direito consuetudinário (usos e costumes) dos senhores da terra poderem “usufruir” as noivas antes dos maridos…Efectivamente, o “direito da pernada”, que consistia no privilégio da “prima noctis”, já tinha caído em desuso há muito tempo. Quando os dois se d
Hoje às 21h30 terá lugar, no auditório da Quinta do Prado mais uma conferência no âmbito das Comemorações dos 490 anos da Entrega do Foral da Vila de Celorico de Basto. Esta sessão será moderada por Albertino Mota e Silva e apresentada pelo édil celoricense Joaquim Mota e Silva, contará com a presença de mais três oradores. O professor Francisco Ribeiro, da Faculdade de Filiosofia de Braga, vai apresentar a onomástica do Foral de Celorico de Basto. O arqueólogo Francisco Queiroga abordará "O Castelo". O arqueólogo Jorge Sampaio fará uma caracterização da região. Hoje haverá também uma actuação musical protagonizada por elementos da Cooperartes. No dia 27 de Março, amanhã, as comemorações começam às 09h00, com uma arruada de Bombos. Às 14h00 terá início um rally paper, dedicado ao Foral, organizado pelo Motor Clube de Basto. Às 21h30 procede-se à cerimónia solene, no Auditório dos Bombeiros Voluntários Celoricenses, através da leitura do Auto de Entrega do Foral e da encenação do agrupamento de Escolas de Gandarela.
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