Poesia sim...

Sabes a vida que levo
desde o dia em que te vi:
ou preso, ou então na rua,
a conspirar contra ti.

Mais uma que se perdeu,
não vale a pena chorar.
Tanta vez hei-de bater-me,
que acabarei por ganhar.

Versos escritos no tecto de um dos quartos da fortaleza-prisão de São João Baptista, Angra do Heroísmo, em Abril de 1931 - (Cit. Marques, A. H. de Oliveira, "História de Portugal", Vol. II, pág. 260, 1990)

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