Poesia sim
Os dias dos que não são poetas
Os dias dos que não são poetas
transportados pelo tempo e pelo nome
que empregam nos corpos
as vírgulas que sentem na respiração e na liberdade
Na poesia dos que não são poetas
a caneta desfalece o papel
amarelece
a aranha tece
Escrever nos carris do comboio
e no sol
todos os dias pereço no que perece todos os dias
falam de gente assim
Todos os dias
a poesia dos que não são poetas
a torpe dor visionária atravessa o cosmos
salta de estrela em estrela
e se instala no seu barulho!
António Gomes
Os dias dos que não são poetas
transportados pelo tempo e pelo nome
que empregam nos corpos
as vírgulas que sentem na respiração e na liberdade
Na poesia dos que não são poetas
a caneta desfalece o papel
amarelece
a aranha tece
Escrever nos carris do comboio
e no sol
todos os dias pereço no que perece todos os dias
falam de gente assim
Todos os dias
a poesia dos que não são poetas
a torpe dor visionária atravessa o cosmos
salta de estrela em estrela
e se instala no seu barulho!
António Gomes
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