Poesia sim

Flutuante

Quero ser vendedor de balões.
Vender fios presos a nada.
Segurar, por um fio, a leveza do que é etéreo.
Formas, cores, coisas da gnose do intangível.

Como eu gostava de descobrir
Que na verdade sou feito de nada.
Como eu gostava de me lembrar que também flutuo
Sem nenhum fio que me prenda.

Miguel Aleixo

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Lenda de Celorico de Basto : “Justiça popular...na Villa de Basto"

Livro da semana: "Cinzas de Sabrina"