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A mostrar mensagens de fevereiro, 2013

Livro da semana: "Um cão vadio"

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Um Cão Vadio de Jorge Palhas Edição/reimpressão: 2012 Páginas: 212 Editor: Papiro Editora   Sinopse Nos suplementos culturais, da edição de Sábado do extinto e saudoso "Diário Popular" de finais da década de sessenta, princípios de setenta, podia ler-se a seguinte definição de "Cultura"— "Cultura é aquilo que resta depois de termos esquecido tudo aquilo que aprendemos." Analogamente, "memórias" serão as imagens que ficam depois de olvidarmos, quase tudo, o que se passou. Um Cão Vadio, será pois a súmula despretensiosa e forçosamente lacunar, das pequenas histórias, que me ficaram na memória, de uma juventude fortemente atribulada e movimentada, depois de ter esquecido tudo o resto!

Novidades DVD

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Boletim Informativo março 2013

Boletim Informativo Março 2013 Publish at Calameo or read more publications .

Apresentação do livro "Olhares Montanheiros"

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Na próxima 6ª feira pelas 21:00, os autores do livro "Olhares Montanheiros", João M. Gil e Nuno Verdasca estarão presentes na Biblioteca Municipal de Celorico de Basto, para apresentação da obra, seguido de  perguntas e autógrafos .  

Poesia sim...

A Festa do Silêncio Escuto na palavra a festa do silêncio. Tudo está no seu sítio. As aparências apagaram-se. As coisas vacilam tão próximas de si mesmas. Concentram-se, dilatam-se as ondas silenciosas. É o vazio ou o cimo? É um pomar de espuma. Uma criança brinca nas dunas, o tempo acaricia, o ar prolonga. A brancura é o caminho. Surpresa e não surpresa: a simples respiração. Relações, variações, nada mais. Nada se cria. Vamos e vimos. Algo inunda, incendeia, recomeça. Nada é inacessível no silêncio ou no poema. É aqui a abóbada transparente, o vento principia. No centro do dia há uma fonte de água clara. Se digo árvore a árvore em mim respira. Vivo na delícia nua da inocência aberta. António Ramos Rosa, in "Volante Verde"

Livro da semana: "Como o ar que respiras"

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Como o Ar que Respiras de Maria João Martins Edição/reimpressão: 2011 Editor: Porto Editora   Sinopse «Como gosto de ti? [...] Amo-te simplesmente como o ar / que respiras. Ao sol, na escuridão. / Com a audácia de um livre coração.» Separados pela Geografia, Angie e Gabriel encontram-se na paixão pela beleza deste verso de Elizabeth Barrett Browning, mas também pela desmesura do sentimento que traduz. Ela está em Londres e ele em Lisboa, mas o trabalho sobre a vida e a obra literária da autora vitoriana levá-los-á ao confronto consigo mesmos, com os seus sonhos e medos. Gabriel teme que a vida nunca lhe dê o bastante e Angie, a braços com um passado perturbador, parece já não confiar na redenção. Mas, se um poema, ou uma carta, não for apenas um conjunto de palavras, mas um rastilho capaz de desencadear um incêndio, muito depois de ter sido escrito, o que poderá acontecer? Maria João Martins estreia-se no romance com uma obra de assinalável maturidade e cuidado rigor nar

Livro da semana: "nas tuas mãos" de Inês Pedrosa

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Nas Tuas Mãos de Inês Pedrosa Edição/reimpressão: 2009 Páginas: 208 Editor: Dom Quixote Coleção: Jornalistas Escritores Escritores Jornalistas   Sinopse   Plano Nacional de Leitura Livro recomendado para as Novas Oportunidades, destinado a leitura autónoma - Grau de Dificuldade III   Três mulheres - Jenny, a avó; Camila, a mãe; Natália, a filha - cruzam destinos e as suas memórias do século neste romance. Entre o diário da primeira, o álbum de fotografias da segunda, e as cartas da terceira revelam-se sucessivos rostos da paixão numa sociedade em mudança. Com o seu primeiro romance, A Instrução dos Amantes, Inês Pedrosa traçou as estratégias da vida adulta sobre um microcosmos de adolescentes suburbanos. Agora, em Nas Tuas Mãos, ela convida-nos a imaginar o Portugal das últimas décadas medido e analisado pelas variáveis emoções das suas protagonistas.

Correntes d’Escritas: há 14 anos a promover o livro e a leitura

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  O evento irá realizar-se de 21 a 23 de fevereiro, e o arranque será, à semelhança das edições anteriores, no Casino da Póvoa, no dia 21, às 11h00. A Sessão de Abertura contempla o anúncio dos vencedores dos quatro Prémios Literários e ainda a apresentação do número 12 da Revista Correntes d’Escritas. Mais informações Câmara Municipal da Póvoa de Varzim

Filme português distinguido em Clermont-Ferrand

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  O filme português SIZÍGIA, de Luís Urbano, foi distinguido com o Prémio Especial do Júri no Festival de Curtas-metragens de Clermont-Ferrand, França, "o mais importante" festival de curtas-metragens, sendo a primeira película portuguesa a ser premiada neste certame. Ler no JN

Poesia sim...

O Amor, Meu Amor Nosso amor é impuro como impura é a luz e a água e tudo quanto nasce e vive além do tempo. Minhas pernas são água, as tuas são luz e dão a volta ao universo quando se enlaçam até se tornarem deserto e escuro. E eu sofro de te abraçar depois de te abraçar para não sofrer. E toco-te para deixares de ter corpo e o meu corpo nasce quando se extingue no teu. E respiro em ti para me sufocar e espreito em tua claridade para me cegar, meu Sol vertido em Lua, minha noite alvorecida. Tu me bebes e eu me converto na tua sede. Meus lábios mordem, meus dentes beijam, minha pele te veste e ficas ainda mais despida. Pudesse eu ser tu E em tua saudade ser a minha própria espera. Mas eu deito-me em teu leito Quando apenas queria dormir em ti. E sonho-te Quando ansiava ser um sonho teu. E levito, voo de semente, para em mim mesmo te plantar menos que flor: simples perfume, lembrança de pétala sem chão onde tombar. Teus olhos inundando os meus e a minha vida, já sem leito, vai galgand

Livro da semana: "O varandim seguido de ocaso em Carvangel" de Mário de Carvalho

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O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel de Mário de Carvalho Edição/reimpressão: 2012 Páginas: 224 Editor: Porto Editora ISBN: 978-972-0-04412-9 Coleção: OBRAS DE MÁRIO DE CARVALHO   Sinopse    Um canhão assombrando uma cidade. Um patíbulo armado de noite. Um istmo que conduz a uma cratera. Uma diligência cercada por cães selvagens. Nuvens de grifos imundos sobre o mar. A batalha sangrenta dos pescadores. Uma galeria de anarquistas, mais nobres que plebeus. A casa de Madame Ricciarda. A casa de Madame Musette. Dois jesuítas. Um padre que toca violoncelo. Um navio que não chega mais. Uma opereta com ecos de tragédia. Sol, luz, névoa e lua. Oito mulheres, amores duplos, triplos e quádruplos. De como a vida engana a morte. Ou o inverso. Porque há em gente pacata uma apetência de morte tão grande? Porque é que nunca se regressa daquela viagem? Porque é que aquele navio não chega? Porque é que aquele canhão jamais dispara?  

Poesia sim...

O Que Alguém Disse "Refugia-te na Arte" diz-me Alguém "Eleva-te num vôo espiritual, Esquece o teu amor, ri do teu mal, Olhando-te a ti própria com desdém. Só é grande e perfeito o que nos vem Do que em nós é Divino e imortal! Cega de luz e tonta de ideal Busca em ti a Verdade e em mais ninguém!" No poente doirado como a chama Estas palavras morrem... E n'Aquele Que é triste, como eu, fico a pensar... O poente tem alma: sente e ama! E, porque o sol é cor dos olhos d'Ele, Eu fico olhando o sol, a soluçar... Florbela Espanca, in "Livro de Sóror Saudade"

Dia europeu da internet segura

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Dia europeu da internet segura

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Boletim Informativo - Fevereiro 2013

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Livro da semana: "Não nos roubarão a esperança"

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Não nos Roubarão a Esperança de Júlio Magalhães Edição/reimpressão: 2012 Páginas: 200 Editor: A Esfera dos Livros   Sinopse Poderá o amor nascer em tempo de guerra? No Portugal de Salazar e nos tempos conturbados da guerra civil espanhola, Miguel Oliveira, voluntário português ao serviço das tropas nacionalistas de Franco, é feito prisioneiro pelos republicanos, depois de o seu avião ter caído nos arredores de Barcelona. Um feliz golpe de sorte salva-o de um julgamento sumário e de uma morte certa por fuzilamento. Será trocado por um oficial republicano, perto de Madrid. Miguel inicia uma longa viagem de automóvel que o vai levar de Barcelona a Madrid num território pejado de perigos. Será durante essa intensa viagem que ele conhecerá e se apaixonará por Dolores, a jovem republicana responsável por levá-lo à capital espanhola. Outrora uma defensora ardente da República, Dolores está nos finais da guerra, cansada de ver tanta morte e destruição. Para s